terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ação Direta da FAI

      A “FAI” (Federazione Anarchica Informale; Federação Anarquista Informal) reivindicou o atentado (fracassado) contra o presidente do “Deutsche Bank”, Josef Ackerman, do passado dia 08 de dezembro.

      A polícia anunciou a descoberta de uma carta endereçada a Ackermann que continha um potente explosivo ativo. Durante a análise da carta armadilhada, os peritos descobriram um comunicado reivindicativo da “FAI”. Mais disseram que a carta manuscrita, em italiano, referia "três explosões contra bancos, banqueiros, carraças e sanguessugas", o que leva a polícia a colocar a hipótese de que duas outras cartas armadilhadas possam ter sido enviadas.
      Ainda segundo a polícia, a FAI é uma organização que já reivindicou vários ataques contra instituições estatais na Europa, especialmente em Itália.
      Josef Ackermann, de 63 anos, é um dos executivos mais polémicos na Alemanha, por um lado reconhecem-lhe a competência na direção da principal entidade bancária privada do país mas, por outro lado, é muito criticado pela excessiva influência na política alemã.
      Outra ação da FAI, que deixou um ferido, foi realizada contra a principal agência tributária do país, a Equitalia, responsável pela cobrança de impostos e multas atrasadas.
      A FAI vem desenvolvendo ações diretas desde 2003, essencialmente em Itália e sempre com a utilização de artefactos explosivos.
      Por outro lado, a Federação Anarquista Italiana, esta com existência formal, sempre veio a público declarar-se contra a tal federação “informal”, sempre reiterando a sua condenação à utilização de bombas e artefactos explosivos, por poderem matar e ferir pessoas indiscriminadamente e, para além disso, aportar uma imagem pública de criminalização mediática, numa fase em que os anarquistas estão entre os protagonistas das lutas sociais, greves e inúmeras iniciativas.

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