De acordo com uma investigação levada a cabo pelas autoridades chinesas e reportada pelo “The Telegraph”, que cita a “Caixin Century Magazine”, alguns oficiais policiais recolhiam à força crianças dos seus pais, sob o argumento da política de filho único, com o intuito de as venderem.
Apurou-se que na província de Hunan foram retiradas às famílias pelo menos 20 bebés que foram vendidos na Holanda e nos Estados Unidos.
Esta não é a primeira vez que surgem relatos dando conta de incidentes deste género, e por isso vai crescendo a contestação à política de filho único no país e à corrupção instalada no Partido Comunista da China.
O tema gerou 33500 comentários no portal chinês mais conhecido da internet, antes de ser eliminado pelos serviços de censura chineses. Em declarações à revista, um camponês explicou que até 1997 as autoridades derrubavam as nossas casas, mas desde 2000 que começaram a confiscar as crianças.
Outro pai disse que em 2005 ficou sem a sua filha, devido a uma confusão depois de a ter deixado com familiares quando foi trabalhar para outra zona. A família ainda tentou “comprar” a filha de volta no dia seguinte por 660 euros, mas já não foi possível. O pai da bebé recebeu, posteriormente, a hipótese de poder ser autorizado a ter duas crianças se não levantasse problemas relativamente àquele incidente, mas o seu casamento já se tinha desmoronado.
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