«Revolto-me, logo existimos.»
Albert Camus (1913-1960), in “L'Homme révolté” (1951)
Nasceu na Argélia, filho de um francês e de uma descendente espanhola.
Foi-lhe concedido o Prémio Nobel de Literatura em 1957.
É apontado como um dos mais importantes mentores da escola do Absurdismo ou da Filosofia do Absurdo (relacionada com o Existencialismo) na qual, em síntese, se estabelece que os esforços realizados pelos seres humanos para encontrar o significado do Universo fracassarão por não existir tal significado.
Aderiu em jovem ao Partido Comunista, tendo sido expulso passados 2 anos, por desentendimentos relativamente à questão da independência da Argélia da França, começando a sua aproximação aos movimentos libertários, tendo passado a escrever em diversas publicações anarquistas e, por fim, tendo criado a sua própria revista anarquista, em 1959 (após o Prémio Nobel e 1 ano antes do acidente que lhe causaria a morte), chamada: “Liberté”.
Disse: «L’histoire d’aujord’hui nous force à dire que la révolte est l’une des dimensions essentielles de l’homme» (“A história dos nossos dias obriga-nos a considerar que a revolta é uma das dimensões essenciais do Homem”).
domingo, 8 de maio de 2011
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Um dia perguntaram a Camus:
ResponderEliminar- Mas você acha que uma vez defrontado ao absurdo do Universo e, por que não dizer, da própria vida, o homem só tem por saída o suicídio?
Camus responde:
-Não, a saída é a revolta.