segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Última Revolução em Portugal

      A última revolução ocorrida em Portugal, foi a Revolução do 25 de Abril de 1974, também conhecida como a Revolução dos Cravos, sendo uma original e calma revolução levada a cabo por um grupo de militares que, num só dia, sem resistência de relevo, derrubaram 50 anos de ditadura, trazendo a liberdade para o povo português e para os povos dos países africanos e asiáticos que na altura eram colónias portuguesas. 
      O 25 de Abril é também chamado de Dia da Liberdade, por ter libertado o povo do peso do regime autoritário fascista. 
      A revolução tem início com a passagem de duas canções em duas emissoras de rádio, canções essas que constituíam o sinal para o início das operações. 
      Rapidamente os militares revoltosos obtiveram a adesão do povo que espontaneamente saiu à rua apoiando o golpe de estado e comemorando até a libertação, antes mesmo dela estar concluída, chegando mesmo a estorvar os militares que pontualmente tiveram que pedir à população entusiasta que se afastasse para os deixar concluir a revolução. 
      Apesar das várias versões para a origem dos cravos na revolução, certo é que, espontaneamente, surgiram cravos na população e nos militares, que os colocaram nos canos das espingardas e nas lapelas dos casacos, assim colorindo de vermelho a revolução sem sangue. 
      Vê o vídeo de reportagem televisiva da revolução em direto nas ruas de Lisboa. O cerco ao Quartel do Carmo.

     

      O vídeo abaixo tem a canção hino da Revolução, a Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso.
   

      O vídeo abaixo tem o próprio Zeca Afonso cantando “A Morte Saiu à Rua”.
   

      O vídeo abaixo tem o próprio Zeca Afonso cantando “Os Vampiros”.
   

      No vídeo abaixo Zeca Afonso canta “Venham mais Cinco”.
 

      No vídeo abaixo visualizamos curtas entrevistas a Zeca Afonso, Maria de Medeiros, galegos diversos, Otelo Saraiva de Carvalho e, por fim, Vitorino que canta a canção do Zeca: “Traz Outro Amigo Também”, canção que esteve para ser a escolhida como sinal de arranque das tropas em vez da “Grândola”
 

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