Na capital espanhola (Madrid), Diego trabalhava na “H&M” até ter sido forçado a assinar “voluntariamente" a sua demissão, o que o priva de qualquer direito a uma indemnização. Diego, que trabalhou dois anos na loja sendo reconhecido como um assalariado "sem problemas", foi constrangido sob pressão psicológica da sua direção a assinar a sua própria carta de demissão.
E Porquê? Para economizar à custa dos assalariados, ao mesmo tempo de amedronta os demais, dando-lhes um exemplo e fazendo-os compreender a sua "sorte" nestes tempos de "crise", fazendo-lhes ver que não têm vantagem alguma em queixar-se.
Esta crise, durante a qual empresas como a “H&M” continuam a obter lucros monstruosos (para a “H&M” 1,3 mil milhões, no primeiro semestre e com um aumento de 22% no primeiro trimestre), é paga pelos trabalhadores de Madrid e de todo o mundo com os despedimentos, com a precariedade e por vezes com a própria vida.
Diego decidiu não permanecer só face ao seu empregador. Juntamente com outros colegas e com companheiros da CNT-AIT decidiu não se deixar ficar e contra-atacar. Foram organizadas ações de protesto em frente da loja e de outras da mesma cadeia, para exigir a sua reintegração na empresa, com o reconhecimento de todos os seus direitos.
Uma corrente de solidariedade internacional está em vias de se iniciar, outros piquetes de protesto tiveram lugar em frente de outras lojas da mesma cadeia, em Espanha, na Polónia e em França.
É necessário ter presente esta solidariedade, porque um ataque contra um de nós deve ser encarado como um ataque contra todos. Hoje é Diego que é atacado, amanhã serás tu; seremos nós.
A solidariedade é a nossa arma.
(Tradução livre e sintética de um artigo publicado em http://cnt-ait.info da secção francesa da AIT)
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O Caso de Diego
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