segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A Bomba Caseira

      A polícia de Santiago do Chile detonou esta sexta-feira, de forma controlada, uma bomba caseira encontrada numa filial do banco BBVA daquela cidade.

      Transeuntes que passavam pelo local alertaram a polícia, que enviaram uma equipa própria à filial bancária, situada no bairro de alto padrão de Las Condes, no leste da capital, que comprovou que dentro de uma bolsa abandonada havia dois extintores conectados a um sistema de relógio.
      O promotor Raúl Guzmán, que compareceu no local disse aos órgãos de comunicação que este acontecimento se relaciona com o processo contra Luciano Pitronello, um jovem anarquista que em junho do ano passado perdeu uma mão e três dedos da outra na explosão da bomba que pretendia instalar noutra agência bancária.
      Desde 2006, foram registadas dezenas de ataques com bombas de fabricação caseira contra bancos, grandes empresas, igrejas e edifícios públicos, muitos dos quais foram reivindicados por anarquistas.
      Estas ações, que se repetem de forma periódica, causaram vários feridos, embora sem gravidade, sendo no entanto as consequências mais sérias sofridas por dois anarquistas: um deles o Luciano Pitronello e o outro, um jovem que veio a falecer em 2009 na explosão da bomba que transportava numa mochila.


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