Isto aconteceu num das zonas mais conservadoras da Indonésia, em Aceh, a única província do país onde impera a lei islâmica, apesar do país se considerar laico e ser maioritariamente muçulmano.
A polícia afirmou que os comportamentos dos espetadores ameaçavam os valores islâmicos, pelo que lhes cortou o cabelo e retirou-lhes, para além dos “piercings”, os colares ao “estilo canino” e as correntes, antes de serem conduzidos a um lago para uma “lavagem espiritual”, como explicou Iskandar Hasan, responsável policial.
A polícia trocou-lhes ainda toda a roupa, porque as que vestiam foram consideradas «nojentas» e entregou uma escova de dentes a cada um, dizendo-lhes: «usem-na!»
Os jovens com tatuagens e “piercings” já se vinham queixando de perseguição mas este episódio ultrapassa tudo o conhecido. Os jovens passarão agora 10 dias em reabilitação, com disciplina militar e aulas de religião e só depois poderão ir para casa.
Nesta província indonésia o adultério é punido com o apedrejamento até à morte, os homossexuais são presos ou espancados em público e as mulheres são obrigadas a usar véu e não podem usar calças justas.

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