No passado dia 3 de julho, no Porto, foi colocada uma faixa, no Viaduto VCI, na Rua de Costa Cabral, com a seguinte inscrição: “Pimenta no cu dos outros é refresco – Hoje a Grécia amanhã Portugal”.
No primeiro dia de julho, cerca de 20 pessoas, entre anarquistas e solidários, estiveram presentes na embaixada da Grécia em Lisboa, para desta forma se solidarizarem com a luta do povo grego e repudiar a repressão brutal que foram alvo centenas de pessoas, principalmente em Atenas, durante as duas últimas greves gerais.
Um comunicado, aprovado em assembleia e por consenso, foi entregue no corpo diplomático grego de Lisboa. O texto referia a escravatura laboral, o desemprego brutal, a regressão dos direitos sociais impostos pela UE, FMI e BE e contra os quais a luta é a mesma, em Portugal ou na Grécia, repudiando-se ainda em particular a utilização pelas forças de segurança gregas, durante a greve de 48 horas dos passados dias 28 e 29 de junho, de gás com produtos químicos, alguns dos quais proibidos pela Convenção de Genebra desde 1925.
O presidente da associação farmacêutica nacional da Grécia afirmou pretender apresentar uma ação judicial contra o governo daquele país relativamente ao uso de substâncias ilegais porque não foi usado apenas gás lacrimogéneo, mas outros produtos inclusive com agentes asfixiantes.
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