«Na casa de um rico não há lugar para se cuspir, a não ser na sua cara.»
Diógenes de Sínope (c. 404 a.C. – 323 a.C.)
Filósofo da Grécia Antiga, também conhecido como Diógenes o Cínico.
Tornou-se um mendigo que habitava as ruas de Atenas, fazendo da pobreza extrema uma virtude. Diz-se que teria vivido na rua, num grande barril, e deambulava pelas ruas com uma lamparina acesa, durante o dia, alegando estar a procurar um homem honesto.
Durante a sua vida procurou o ideal de um tipo de vida que fosse natural e não dependesse das luxúrias da civilização. Por acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria, a sua vida consistiu numa campanha incansável para destruir as instituições e valores sociais que considerava constituírem uma sociedade corrupta.
Nas reflexões desenvolvidas pelos filósofos cínicos pode-se reconhecer importantes princípios do anarquismo ainda na Grécia Antiga. Segundo o historiador inglês Donald R. Dudley, em particular no pensamento de Diógenes, podem ser identificados muitos elementos presentes no movimento anarquista da contemporaneidade.
Na imagem abaixo está retratado o filósofo, que viveria no barril, acendendo a sua lamparina para, em pleno dia, procurar um homem honesto, acompanhado de cães vadios. A pintura é de Jean-Léon Gérôme, de 1860.
domingo, 15 de maio de 2011
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