No início deste mês, uma bomba foi detonada durante a madrugada no bairro residencial de La Reina, em Santiago do Chile, provocando danos em carros e quebrando as janelas de algumas casas.
Algumas pessoas afirmam ter visto um homem vestido de preto, que estava numa bicicleta, deixar uma mochila entre dois carros estacionados.
De acordo com o jornal “El Mercúrio”, o grupo anarquista “Sección Clandestina Anticarcelaria José Tarrío” (nome em homenagem ao preso anarquista morto em 2005), reivindicou a autoria da explosão, que aconteceu por volta da uma hora da manhã (hora local).
A detonação da bomba provocou alarme entre os vizinhos, além de ter danificado a carroçaria e o pára-brisas de dois veículos e os vidros das janelas de três casas.
Nesta ação, segundo as primeiras versões, foi utilizado um extintor de incêndio como bomba, além de pólvora negra e um sistema de ativação mecânico.
Os agentes da polícia que chegaram ao local recolheram folhetos com símbolos anarquistas e ambientalistas. "Foram encontrados panfletos no lugar do ocorrido, mas por segurança da investigação não posso dar mais informações", alegou o capitão dos Carabineros (Polícia), Pedro Alvarez.
Decorrem investigações, designadamente periciais aos restos do artefacto explosivo e aos folhetos encontrados no lugar, investigando-se ainda qual o motivo para que o grupo tenha elegido um setor (aquele) residencial para praticar a detonação da bomba.
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