O CCL (Centro de Cultura Anarquista) realiza no próximo fim-de-semana um breve ciclo de cinema dedicado a George Orwell.
Nos próximos dias 16 e 17 de Janeiro (Sábado e Domingo) pelas 16:30 horas, o CCL irá passar dois filmes baseados nas obras "1984" e "A Quinta dos Animais", de George Orwell.
Estes são dois dos romances mais importantes do escritor inglês, onde é feita uma analogia ao sistema totalitarista da URSS através de uma visão futurista, no primeiro caso, e de uma fábula, no segundo.
É uma oportunidade de visionar a representação cinematográfica de dois dos mais importantes romances escritos de crítica aos sistemas totalitaristas, por um escritor que nunca se cansou de denunciar e lutar contra os sistemas autoritários.
“1984”
A partir duma visão futurista daquilo que seria o mundo em 1984 (este ano era futuro para G. Orwell, quando escreveu a obra), o filme dá-nos a imagem de uma sociedade totalitária, num mundo tripartido e em constante estado de conflito, através do olhar de um funcionário do partido no poder.
O amor acaba por se tornar um acto de rebeldia e dissidência, quando Winston Smith se apaixona por um outro membro do partido, Júlia, quebrando assim as regras impostas pelo partido. Esta relação acaba por levar Winston a questionar aquela sociedade, mas o olhar do “Big Brother” é omnipresente e acaba por levá-lo a sentir na pele o que acontece a todos aqueles que quebram as regras que lhes são impostas.
Um dos maiores romances de ficção científica de crítica ao totalitarismo numa adaptação ao cinema. A realização é de Michael Radford e o filme tem a duração de 113 minutos.
“A Quinta dos Animais”
Fartos de serem os joguetes do capricho humano, os animais da Manor Farm rebelam-se contra os seus proprietários, expulsando-os das suas terras e criando uma sociedade de igualdade e liberdade. Mas aquilo que poderia ser a realização de um sonho de emancipação torna-se um pesadelo quando os porcos assumem o poder e expulsam o líder revolucionário Snowball das suas terras, manipulando a mente dos outros animais através da sua propaganda e explorando-os até aos seus limites. Napoleão torna-se o líder de uma sociedade que se tornou tudo menos igualitária, e onde o despotismo dos porcos é igualado, em certo ponto, ao despotismo humano.
Uma fábula que se tornou um dos maiores hinos críticos do regime totalitário soviético. A realização é de John Stephenson e o filme tem a duração de 91 minutos.
Site: http://ccl.yoll.net
Blog: http://culturalibertaria.blogspot.com
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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