Em 1931, a tipografia Porvir, de Beja (Portugal), editou a intervenção em livro que agora, 90 anos após a sua inicial prolação no congresso, foi digitalizado e está disponível no Mundo chegando, sem dúvida, a muitos mais do que aqueles a que na altura chegou (este livro teve uma tiragem de 3000 exemplares na primeira e outros 3000 na segunda edição. Note-se que, para a época, conteúdo, região e país é um muito importante número, mesmo um elevado número).
Este pequeno livro digitalizado, com 26 páginas, lê-se de um fôlego, não só por ser breve, mas pela magnificência da sua visão, a qual não está, pese embora o tempo decorrido, desatualizada.
Começa assim:
«Nenhum de nós, se tivermos amplas qualidades de raciocínio, deixa de reconhecer a infelicidade tremenda dos seres; dos seres, disse eu, não especificando apenas os seres humanos, pelo convencimento em que estou de que o sofrimento, obra maléfica do Homem, se estende horrorosamente até aos irracionais.
A vida, todos o sabemos, não tem aqueles poéticos encantos de que deveria ser revestida. Ah! Que encantadora pode vir a ser a vida dos seres logo que o Homem se convença do papel que tem a desempenhar na sua curta existência!»
Livro digitalizado disponível em:
https://docs.google.com/file/d/0B-6gLAaU9D9jMFVDRmtzelVRYmE0UHpfUTBYWVNuUQ/edit?pli=1

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