sábado, 7 de abril de 2012

OTAN Game Over


      No passado domingo (01 de abril), 483 pessoas foram presas durante uma ação, em que mais de quinhentas pessoas, de 10 países europeus, participaram numa acção anti OTAN (NATO), quando tentavam entrar num terreno militar belga.
      Em 20 e 21 de maio, os chefes de Estado e de Governo dos países membros da OTAN vão reunir-se em Chicago.
      A “Otan Game Over” é um ato de desobediência civil. Os grupos de ação direta não-violentos entraram nas áreas da OTAN cometendo um delito menor, em nome do valor superior da paz, entendida não apenas como ausência de guerra, mas como a construção de um mundo mais justo. Para isso, organizações da Alemanha, Holanda, França, Reino Unido, Finlândia, Suécia, Turquia, Itália, Portugal e Espanha juntaram-se com os ativistas belgas.
      «Exigimos a cessação das políticas de intervenção militar. Em Chicago, o Secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, quer dar prioridade à construção de um sistema de intervenção militar. Após mais de dez anos de guerra, a barbárie afegã mostra o fracasso desta metodologia. Na Líbia, a OTAN usou a resolução da ONU como uma desculpa para a mudança de regime. Um ano depois, a OTAN deixa um país fragmentado e dominado por milícias armadas.
      A ação deste 1º de abril faz parte da Campanha “Otan Game Over”, desenvolvida na Bélgica, com o apoio da Rede Antimilitarista Europeia. Visa destacar o debate sobre o papel da OTAN, dos exércitos e das alternativas de defesa que estão sendo negadas pelos governos da OTAN.
      Da Alternativa Antimilitarista, MOC, participamos nesta ação como uma contribuição a mais para a luta pelo desaparecimento dos exércitos, para uma nova sociedade mais justa, em que a segurança das pessoas é medida pela satisfação de todas as suas necessidades humanas e em que desapareçam os mecanismos de controle político, económico e social que mantêm um sistema injusto que nos impede de viver nossas vidas plenamente, e condena a maior parte do mundo à pobreza e miséria.»


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