O movimento estudantil chileno anunciou ontem
uma série de mobilizações, entre elas uma nova greve nacional na próxima
quinta-feira, após o governo ter aceite somente duas das quatro condições que
os estudantes impuseram para iniciar um diálogo entre as partes.
A decisão foi tomada durante uma
assembleia da Confederação de Estudantes do Chile (Confech) que durou mais de
10 horas, ocasião em que revelaram esperar que as medidas sejam adotadas por
outras organizações sociais.
Outra grande mobilização está programada
para o dia 29, quando acaba o prazo para que o executivo chileno envie ao
Congresso o projeto de orçamento para o próximo ano, para em seguida entregar
as projeções oficiais para 2012.
Segundo o porta-voz da Universidade de
Valparaíso, Sebastián Farfán, os estudantes irão mostrar nas ruas "que
este movimento tem caráter histórico" e que estão dispostos a continuar
até ao fim."Queremos demonstrar ante um governo intransigente que nossas
demandas são completamente atuais", acrescentou Farfán.
Há cerca de quatro meses, estudantes e
funcionários do setor educacional realizam protestos para pedir um sistema de
ensino acessível e de qualidade no país.
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