segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Precários nos querem, Rebeldes nos terão

      Na passada quarta-feira um pequeno grupo dos “Precários Inflexíveis” realizou uma ação de apelo à Greve Geral do próximo dia 24 no interior de um dos “call center” de uma das principais instituições bancárias do país.

      Foi uma ação breve, mas que permitiu um contato com os trabalhadores.
      Durante a ação foi aberta uma faixa no local de trabalho, onde se podia ler “Não pisem mais o precário, Greve Geral dia 24 de Novembro!”.
      Com esta ação, os Precários Inflexíveis continuam um percurso de mobilização para a Greve Geral, fazendo-o junto de quem trabalha sobre as piores condições.
      Os trabalhadores dos “call centers” estão entre os mais explorados e mais chantageados. São policiados no seu local de trabalho, forçados a ritmos de trabalho desumanos, pressionados permanentemente, sem quaisquer condições ou direitos, com elevada rotatividade e salários muito baixos. O trabalho nos “call centers” é um exemplo flagrante de um modelo que se tenta impor e ameaça o conjunto da classe trabalhadora.
      Com este contato no próprio local de trabalho, pretendeu-se furar o muro de silêncio que deixa os direitos mais básicos à porta dos “call centers”, contribuindo para denunciar a sobre-exploração de milhares de pessoas que, quase sempre sujeitas aos negócios da subcontratação ou a contratos de trabalho muito curtos, sentem a ameaça permanente de perderem a sua ténue fonte de rendimentos.
      A exploração aqui é também sinónimo de coação, que reprime a organização destes trabalhadores, que põe todos os dias em causa os seus direitos, nomeadamente o direito à greve.
      Mais info na ligação permanente aos “Precários Inflexíveis” na coluna dos “Sítios a Visitar”, isto é, em: http://www.precariosinflexiveis.org/  

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