Foi uma ação breve, mas que permitiu um contato com os trabalhadores.
Durante a ação foi aberta uma faixa no local de trabalho, onde se podia ler “Não pisem mais o precário, Greve Geral dia 24 de Novembro!”.
Com esta ação, os Precários Inflexíveis continuam um percurso de mobilização para a Greve Geral, fazendo-o junto de quem trabalha sobre as piores condições.
Os trabalhadores dos “call centers” estão entre os mais explorados e mais chantageados. São policiados no seu local de trabalho, forçados a ritmos de trabalho desumanos, pressionados permanentemente, sem quaisquer condições ou direitos, com elevada rotatividade e salários muito baixos. O trabalho nos “call centers” é um exemplo flagrante de um modelo que se tenta impor e ameaça o conjunto da classe trabalhadora.
Com este contato no próprio local de trabalho, pretendeu-se furar o muro de silêncio que deixa os direitos mais básicos à porta dos “call centers”, contribuindo para denunciar a sobre-exploração de milhares de pessoas que, quase sempre sujeitas aos negócios da subcontratação ou a contratos de trabalho muito curtos, sentem a ameaça permanente de perderem a sua ténue fonte de rendimentos.
A exploração aqui é também sinónimo de coação, que reprime a organização destes trabalhadores, que põe todos os dias em causa os seus direitos, nomeadamente o direito à greve.
Mais info na ligação permanente aos “Precários Inflexíveis” na coluna dos “Sítios a Visitar”, isto é, em: http://www.precariosinflexiveis.org/
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