Émile Henry (1872-1894)
Morreu guilhotinado, às 04:14 horas da madrugada, em Paris, com 22 anos de idade.
Apesar da sua curta vida e breve participação no movimento anarquista, as suas ações causaram grande aflição às elites governamentais da sua época.
A sua última ação (que lhe custaria a vida) foi o atentado bombista contra os frequentadores do luxuoso Café Terminus, em Paris, frequentado na época pela elite francesa e considerado um símbolo da arrogância e do esbanjamento da burguesia.
O objetivo do atentado era matar o maior número possível de frequentadores mas o saldo cifrou-se em tão-só 1 morto e 20 feridos.
Durante o julgamento Émile manteve sempre uma postura desafiante e provocatória, citam-se inúmeras passagens como esta: quando perguntado pelo motivo do ato contra pessoas inocentes, ele respondeu alegando que não havia lá nenhum inocente, porque não há burguesia inocente.

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