quinta-feira, 8 de março de 2012

Kony 2012

       “Kony 2012 éum filme e uma campanha em defesa das “Crianças Invisíveis” no qual se pretende tornar conhecido Joseph Kony, não para o celebrar mas para que seja preso e condenado pelos crimes cometidos contra as crianças.
      O vídeo, que podes ver abaixo, acaba de ultrapassar os 50 milhões de visionamentos no YouTube, tornando assim «famoso e visível» o líder do “Exército de Resistência do Senhor” (LRA, na sigla em inglês), acusado de milhares de mortes, raptos, torturas e exploração de dezenas de milhares de crianças nos últimos 20 anos.
      O filme de cerca de 30 minutos, da organização não governamental «Invisible Children» (crianças invisíveis) com sede em São Diego (Califórnia - EUA), reclama uma intervenção militar norte-americana para deter Kony, procurado pelo Tribunal Penal Internacional.
      O realizador Jason Russel está envolvido na questão do Uganda desde 2003, quando após uma viagem ao país surgiu o filme “Rough Cut” em 2005 sobre crianças-soldados.
      Em 2006, a «Invisible Children» tornou-se oficialmente numa organização sem fins lucrativos, com o objetivo de dar a conhecer e ajudar na situação do Uganda.
      Além do vídeo, a ONG apelou para a participação num movimento a 20 de abril para cobrir as ruas, não só dos Estados Unidos, mas de todo o Mundo, de cartazes e autocolantes com a pedir a detenção de Joseph Kony este ano.
      «Porquê agora? Qual o interesse para a campanha de fazer publicidade a um homem já famoso e procurado pelos seus crimes?», questionou no seu blogue o escritor e jornalista ugandês Ângelo Izama, citando os principais problemas que afetam o país hoje em dia: a prostituição infantil e a SIDA.
      “Desde que o LRA deixou o Uganda em 2006, a Invisible Children denunciou publicamente as atrocidades que cometeu na RDCongo, Sudão do Sul e na República Centro-Africana”, defendeu-se em comunicado a organização. «E os países onde Kony atua são incapazes de o capturar», sublinhou.

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